sempre que olhava pra ela, pensava em silêncio:
- você me dá uma sede que eu não posso ter.
se fosse paixão,
seria platônica.
mas não era.
era vontade.
uma vontade que ele tinha.
mas talvez fosse melhor que não tivesse.
porque era dessas vontades
que só passam
quando são saciadas.
e substituídas por outras.
ele gostava dessa (vontade).
por isso, sempre que olhava pra ela, tinha uma certeza:
ela provocava nele uma sede que ele não sabia como não ter.
segunda-feira, agosto 04, 2014
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