Por André Debevc
Um dia acordou e percebeu que todas pontes
com seu passado tinham sido destruídas. Todos os homens que ele teve de ser
para que chegasse até ali já não existiam mais. Estava numa estranha paz. Tinha
chegado ao ponto onde não podia mais voltar. Onde não tinha mais pra onde e nem
pra quem voltar. Tudo que poderia – e tinha que - ser ainda estava à sua
frente. Percebeu sorrindo, que ele passava a existir realmente a partir de
agora.
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