Por André Debevc
Reveillon passado eu não fiz uma promessa de ano novo. Dez, nove, oito, sete...e nada. Nenhuma mísera resolução quase heróica pra seguir por 365 dias quando o dia raiou azulzinho lá num cafundó escondido do sul da Bahia. Não prometi parar de fumar porque não fumo. Não prometi parar de beber porque não minto. Não prometi ficar menos careca porque não posso. E sinceramente acho que entro o ano melhor assim. Livre, leve e solto, correndo e sorridente como mulher menstruada em comercial de absorvente interno. Um ser que pode tudo. Quer dizer, quase tudo porque infelizmente, ficar no paraíso (pois é gente, descobri onde fica) não era possível. Sem internet, sem hora, e em breve sem repelente. Até pensei em prometer voltar lá, mas aí lembrei: melhor mesmo é não ter que prometer nada, e ainda assim poder sair com o sorriso mais safado que tenho estampado bem aqui no rosto.
quarta-feira, janeiro 21, 2009
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4 comentários:
Ô Bahia que não me sai do pensamento...
Sou bem assim. Mas este ano pedi um marido - e fui bem específica, um marido meu e não marido de alguém!
Adorei absurdos isto aqui. Vou por link lá em casa, ok?
Estou fazendo uma campanha de doações para criar uma minibiblioteca comunitaria na minha comunidade carente aqui no Rio de Janeiro,preciso da ajuda de todos.Doações no Banco do Brasil agencia 3082-1 conta 9.799-3 Que DEUS abençõe todos nos.Meu email asilvareis10@gmail.com
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