Por André Debevc
tem hora que nada que possa ser dito tem efeito,
a frase sai até medrosa, de tão sem jeito.
um ali gaguejando as palavras que transboradam do peito ferido
e o outro querendo ir embora já existindo ressentido.
fim de caso tem dessas coisas,
a história começando a se apagar do jeito mais doído,
e as lembranças atravessando de vez pro pretérito imperfeito
querendo convencer que a morte daquilo tudo que se pensou eterno
algum dia vai fazer sentido.
(como dói o peito)
quarta-feira, fevereiro 27, 2008
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2 comentários:
Estava sentindo falta dos seus textos, e hoje quando chego aqui, duas gratas surpresas. Textos curtos, sucintos, diretos, que dizem tudo, que explicam tudo.
Sabe, não vejo a hora de encontrar sentido para a morte "daquilo que se pensou eterno". Esse dia há de chegar. Obrigada mais uma vez!
Debevaaaaaaaaaço,
como sempre, bem desenhadas pílulas de lirismo... só fiquei preocupado com o conteúdo desta... não é o que estou pensando, é?
bjs
Fellipe Awi
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