quinta-feira, maio 04, 2006

Troco

Ela era uma moça cheia de estórias e saídas
Tatuada pelos cantos de uma vida que ainda demora por acabar…
Eu era um estranho,
Passando meus olhos vagamente pelo rebanho na tentativa de ainda não
Me apaixonar.
Vidas que cruzam por acaso num terral diferente de Ipanema.
Agora a vida até que vale a pena,
Desejando seu beijo num próximo desvio.
As noites é que sempre parecem mais curtas nesse eterno meio-fio de vidas alheias
Co-habitabado um mesmo asfalto.
Quem rodou fui eu,
Mãos ao alto para entregar meu peito,
Minhas ilusões e covardia.
Quisera eu ter prometido mais que devia,
Pelo menos me safava com o troco da volta pra casa.

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